sábado, 24 de maio de 2008

Dia não...

É Sábado, o dia já se levantou há muito tempo. E tu também, só eu é que não. É Sábado, o desejo de ficar na cama é mais que muito e a vontade de sair dela é nula.

Hoje acordei com a sensação de que tinha ouvido o meu telemóvel tocar. Parecia uma mensagem. Será? Abro os olhinhos, um de cada vez e bem devagarinho, para não ofuscar com a luz do dia. Já com os olhos abertos vejo que tenho não uma, mas sim três mensagens do meu morxinho! Fico feliz ao saber disso. Leio as mensagens, e no fim cai-me uma lágrima. Não eram bem as mensagens de que estava à espera.

Ontem sai contigo e quando me deixas-te em casa senti que algo não estava bem. Parecia tudo tão estranho. Eu não sei explicar, mas sei bem o que senti! Foi uma dor daquelas tão fortes. Poucos são os que a sentem. Haviam, naquele momento 2 coisas que eu queria muito, era estar mais um pouco contigo e receber um beijo teu. Depois de sair do carro, já só queria uma, desaparecer para sempre! Sai bem devagar e devagar fui até à porta da entrada, a vontade de ir para casa nunca foi muita, mas naquele momento era inexistente. O que eu queria era ficar sozinha, não queria ver ninguém. Subi de elevador até ao 15º andar, sempre com a esperança de levar horas a chegar lá acima. Pelo caminho vim sempre a olhar para o espelho com as lágrimas no canto do olho e a perguntar a mim mesma o que é que havia de errado comigo. Deve haver tanta e tanta coisa. Quando cheguei fui directa para o quarto, tirei a roupa e enfiei-me a cama a chorar com a esperança de ficar sozinha, mas não aconteceu. "Invadiram" o meu quarto, entupiram-me de perguntas e tudo mais. Sai dali, não era ali que queria estar, fui para o meu ninho, fui para o sofá afogar as mágoas. Quantas lágrimas já caíram sobre aquele sofá, quantas vezes já me agarrei a uma daquelas almofadas a implorar que tudo ficasse bem, quantas vezes naquele mesmo sofá já pensei em desaparecer para sempre?! Já não sei…

Hoje acordo e vejo aquelas mensagens nada comuns. Hoje li aquelas mensagens, em que dizias que não estavas nos teus dias e eu pensei: "Somos dois". Mas o que pensei mesmo de verdade foi o pior. Eu não sei se tu sabes calcular o medo que tenho de te perder. É tão difícil como aquelas contas cheias de multiplicações, raízes quadradas, logaritmos e tudo mais em que no fim dá um número tão grande, que nem no ecrã cabe.

Agora, estou aqui. A rezar por ouvir o meu telemóvel tocar. Tenho esperança de que tudo vai ficar bem. Eu sei que sim porque o amor que os une é muito forte. Tu amas-me, eu sei que sim. Pelo menos tu amavas, e eu quero continuar a acreditar que sim. Eu amo-te, amo-te num tempo sem fim, um tempo chamado infinito! E vou estar sempre aqui, para ti, meu amor…

sábado, 17 de maio de 2008

Carta ao DSR



Hoje apeteceu-me escrever. Estava aqui no pc sem fazer nada e lembrei-me de por uma música de que gosto muito. Talvez por ser tão inspiradora, ou até quem sabe, porque me faz pensar em ti ainda com mais força.

Hoje acordei e já não te tinha mais aqui. Eu sabia que isso ia acontecer, mas ainda havia uma réstia de esperança. Por momentos pensei que ainda fosse possível acordar e ter-te ao meu "lado". Pensei que tudo pudesse passar de um sonho triste, daqueles que nos fazem acordar a meio da noite. Mas não, eu acordei e não te tinha.

É tão estranho o que sinto. Estou muito feliz por ti, a sério que sim. Eu sei que adoras ir para o "teu ninho". Eu sei que adoras o calor da tua família e os miminhos da Sra. D. São =D, sei também que és doido pelas tuas irmãs, por muito que as chames de chatas não vives sem elas... E o teu pai, que acho que o tens como um exemplo a seguir. Sei que eles para ti são tudo. Aconteça o que acontecer, eles vão ser sempre a tua família e eu não me posso nem me vou esquecer disso. Mas dói, dói ter-te longe de mim, dói passar um dia sem saber de ti. É tão sufocante. Seria insuportável se não fosse tão bom ouvir-te rir com um ar babado enquanto estás aí com a tua família.
E que família bonita tu tens...

Quem me dera poder dar-te tudo. Era tudo tão mais bonito se pudesse estar bem pertinho de ti enquanto estás ao lado da tua família. Pelo menos não me iria custar tanto. Não seria tão doloroso certamente! Seria tudo bem melhor...

Eu sei que o tempo passa depressa. O que são dois dias, não é verdade? Pois bem, para mim dois dias, são dois dias. Mas longe de ti, é um tempo sem fim, indefinido por definição, torna-se muito tempo, de tão pouco que é... É estranho, não é? Eu também acho!

Volta depressa por favor...

Beijinhos da tua princesa que te ama muito muito muito muito muito muito muito...



(Deixo uma foto nossa para matar-mos saudades)